LIXO : SOMOS TODOS RESPONSÁVEIS – Por Valter Andrade

Valter Ferreira de Andrade -  Técnico em Saneamento Ambiental / Servidor da FUNASA
Valter Ferreira de Andrade – Técnico em Saneamento Ambiental / Servidor da FUNASA

Os especialistas em sua maioria definem o lixo como materiais inertes resultantes das atividades humanas, podendo de certa forma ser parcialmente utilizados, gerando assim economia de recursos naturais e também a proteção da saúde pública.
O lixo se constitui em grande problema na maioria dos aglomerados urbanos, pois nós cidadãos ainda não assumimos o compromisso de zelar verdadeiramente pelo nosso meio e muitas vezes fugimos da responsabilidade usando a prática mais comum que é apenas afastar esse lixo da nossa porta transferindo o problema para o vizinho ao lado e achar que está tudo certo.
Alguns aspectos merecem atenção para que possamos coletivamente promover uma mudança que certamente trará retorno em nossas vidas, visto que lixo espalhado pelos quintais, vias públicas, lotes vagos, estradas e as margens dos cursos de água com certeza só nos causará transtornos e riscos de contrair doenças.
Um dos aspectos a ser observado é quanto ao serviço de coleta prestado à população. O serviço de coleta em sua maioria é realizado pelas prefeituras e está sendo conduzido de forma a atender satisfatoriamente todas as áreas da cidade e bairros?
Se a municipalidade vem cumprindo seu papel, você cidadão, comerciante e demais usuários do sistema público de coleta, vem fazendo sua parte ou seja mantendo seu quintal ou lote livre de resíduos que possa colocar em risco a sua saúde e dos seus vizinhos?
Outro fator importante é a interação entre a sociedade e o prestador de serviço, pois esse envolvimento pode resultar numa melhor eficiência do trabalho. Estipular os dias e horários da coleta é fundamental para não ocorrer riscos do lixo ficar na via pública comprometendo o aspecto visual e também pelo desagradável mau cheiro.
Devemos observar também que 60% do lixo gerado em nossas casas refere-se a matéria orgânica, sendo o restante composto pelo lixo denominado seco, tais como papel, papelão, plásticos, vidros, metais e outros. Enquanto não se conta com sistemas de reciclagem podemos ajudar na minimização dos impactos ambientais causados pelo lixo através da reutilização de materiais que são descartados e que podem ser reaproveitados. Outra medida interessante é praticar a redução da quantidade de lixo gerado diariamente desperdiçando menos e só consumindo o necessário. Tais medidas além de promover uma certa economia em nossos bolsos, contribuem também com os recursos naturais, diminuindo a poluição das águas, do ar e do solo.
Fica a dica. Vamos evitar moscas, baratas, ratos, pernilongos, DENGUE, CHIKUNGUNYA , ZICA e outros incômodos causados pelo lixo espalhado pelos quintais, terrenos baldios e vias públicas.
“ A RESPONSABILIDADE NÃO É MINHA, NÃO É SUA, É NOSSA. SÓ ATRAVÉS DE AÇÕES COLETIVAS É POSSÍVEL MUDAR.”

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