GRUPO DE AUTO-PROCLAMADOS PESCADORES INVADEM E PARALISAM A LINHA FÉRREA DA VALE
Conselheiro Pena – Um grupo de aproximadamente 70 pessoas auto-proclamados pescadores, invadiram ontem, 05/11, por volta das 10h da manhã, a linha férrea da VALE, no bairro São Luiz, onde tem uma passagem de nível
impedindo o trafego de trem passageiro e cargueiro da empresa nos dois sentidos.
Joaquim Teixeira de Souza, apresentou-se como representante dos pescadores, disse aos policiais militares que a manifestação pacifica sobre os trilhos da linha férrea na passagem de níveo, por ter completado um ano do rompimento da barragem Samarco, que causou um desastre ambiental e que v varias vítimas ainda não foram indenizadas.
Segundo ainda o Sr. Joaquim, representantes da Samarco ,VALE e dos pescadores irão se reunir na segunda 07/11/2016 as 11h00 no escritório da VALE.
Os manifestantes desocuparam os trilhos por volta das 11h30min da manha.
Por DAvid Luvinstain – com informações e fotos da PM
Vergonhoso ver tanta gente se passando por pescador para levar vantagem.
Tudo bem que a Samarco cometeu um crime de grande potencial, mas aproveitar-se desta situação para ganhar dinheiro é desonestidade.
E uma vergonha aí no meio tem gente que.nao sabe nen pega numa vara e vem com esta história de ser pescador brincadeira ne
Sem dúvidas há muitos oportunistas que diante de uma tragédia buscam aferir vantagem. Faz parte do famoso jeitinho brasileiro de tirar vantagem em tudo, ainda que às custas do prejuízo alheio. Não se nega que houve uma tragédia na qual muitas pessoas foram prejudicadas e também não se estar a afastar a responsabilidade desta empresa. Mas é vergonhosa a atuação dessas pessoas que procuram dinheiro fácil sem ter que trabalhar. Sabiamente muitos dos que estão nesse meio exercem outras atividades bem diferentes da pesca. Quando muito praticam pesca amadora três vezes ao ano. Outros sequer sabem arrumar um anzol para pescar. Agora, de uma hora para outra todos afirmam viver da pesca e inclusive dizem receber com esta atividade exorbitantes 4 ou 5 salários mínimos mensais, como se o Rio Doce proporcionasse quantidade de peixe para isso. O mais impressionante é que esses estelionatários ainda encontram patronos para suas causas judiciais. Depois reclamam do País, dos políticos, da religião e etc. Repito, não estou falando dos realmente prejudicados, mas de uma grande maioria que não quer ganhar dinheiro trabalhando honestamente, mas quer se valerem das facilidades, da maciota, da treta, do cambalacho.