PREFEITA ELEITA DE CONSELHEIRO PENA- ELIANA MORAIS – DISPENSA EQUIPE DE TRANSIÇÃO

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Até o fim de 2016, prefeitos devem prestar aos futuros gestores informações sobre a administração que ele vai deixar. Prática, apesar de essencial para a cidade, nem sempre é executada.

A transição é uma ação democrática, ética, que deve ser desenvolvida entre os governos que concluem seus mandatos e os novos. Ela existe na tentativa de preparar o caminho de quem está chegando para que um dos princípios da administração pública, que é a continuidade do serviço público, não seja prejudicado pela mudança do governo. O processo é importante principalmente quando o futuro gestor é adversário político do atual ocupante do cargo.De um lado, a transição visa garantir à continuidade dos projetos e dos serviços públicos e, do outro, assegurar que o eleito não tenha surpresas quando assumir o cargo.

Em muitas cidades brasileiras, como é o caso de Conselheiro Pena, a transição não é regulamentada, o que abre brechas para omissões ou desentendimentos entre as equipes da gestão atual e da futura.

Não foi o caso por aqui, a prefeita eleita, Eliana Morais encaminhou ao prefeito Roberto Balbino, correspondência, no dia 17 de outubro, em que dispensa de forma categórica a instalação de comissão de transição, apenas pedindo a folha de pagamento do Poder Executivo, com descrição dos cargos e seus vencimentos bem como os resumos contábeis da prefeitura.

Segundo a prefeita, ela deixaria de requisitar a equipe de transição ” para que não houvesse qualquer interferência na execução de encerramento da administração do prefeito Roberto”.

Segundo fontes na prefeitura, o Ministério Público pode interferir na questão, obrigando a instalação de comissão de transição, temendo prejuízos ao cofres do município.

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Um comentário em “PREFEITA ELEITA DE CONSELHEIRO PENA- ELIANA MORAIS – DISPENSA EQUIPE DE TRANSIÇÃO

  • 7 de dezembro de 2016 em 15:00
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    Falando nisto cade os meses que faltam no portal de transparência da prefeitura? Tinha que o ministério público intervir mesmo e verificar a aprovação destas contas, ou uma auditoria independente para verificar a exatidão de todas contas, ver também a possibilidade de concurso público nesta cidade pra desinflar esta folha de pagamento tão alta numa cidade de menos que 30 mil habitantes, usar verbas pra melhorar saúde, segurança, educação (cursos profissionalizantes), inclusão social e viabilidade para desenvolvimento urbano..etc..etc…a comissão de transição é necessária sim, da transparência ao projeto de campanha e não deixa dúvidas na futura administração…

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