QUEIMADAS… A Flora, a Fauna, o Solo, o Ar e as águas pedem socorro. – Por Valter de Andrade

Valter Ferreira de Andrade Técnico em Saneamento Ambietal / FUNASA
Valter Ferreira de Andrade
Técnico em Saneamento Ambietal / FUNASA

Embora não haja uma regra ou data específica, é mais comum acontecer entre os meses de julho e agosto o número mais elevado de registros de queimadas no país.
As queimadas se constituem hoje numa prática totalmente inviável e criminosa, tanto do ponto de vista econômico quanto ambiental. Existem ainda pessoas com a falsa ideia de que realizar a limpeza das terras com fogo, principalmente as pastagens, além de ser mais barato, a vegetação nasce com mais força e mais volumosa, pura ilusão, o que ocorre é a total destruição e empobrecimento do solo.
O fogo elimina os micro-organismos responsáveis pela decomposição da matéria orgânica e a aeração do solo, provocando ainda a erosão, o assoreamento dos recursos hídricos, a morte e a fuga de animais silvestres, entre outros danos irreparáveis à natureza. Na verdade esse é o saldo que as queimadas nos proporcionam.
O passado nos mostra que praticar queimadas só trouxe destruição e o presente nos faz sentir a necessidade e urgência na mudança de hábitos, pois do contrário só nos resta para o futuro a extinção da espécie humana.
Vamos dizer não às queimadas, fazendo isto estaremos colaborando para um meio ambiente mais saudável e um futuro melhor para as gerações do presente e do futuro. Portanto para que isso aconteça, evite lançar nas margens das estradas pontas de cigarros acesas, latas, vidros ou quaisquer objetos que possa provocar incêndio.
A mudança começa a partir do momento que cada cidadão se propõe a fazer a sua parte.

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