SÍNDROME DO PÂNICO -Por Greice Bellice

Greice é enfermeira servidora do município

A síndrome do pânico é um transtorno psicológico em que ocorrem crises repentinas e frequêntes de angústia, ansiedade, desespero e medo intenso de que algo ruim aconteça, mesmo que não haja motivo algum para isso ou sinais de perigo iminente, provocam sintomas como suor frio e palpitações cardíacas. Muitas vezes as crises são seguidas de preocupação persistente com a possibilidade de ter novos ataques e com as consequências desses ataques, seja dificultando a rotina do dia a dia, seja por medo de perder o controle, enlouquecer ou ter um ataque no coração.
Ataques de pânico são comuns e ocorrem em pelo menos 11% dos adultos anualmente. A maioria das pessoas geralmente se recupera dos ataques de pânico sem tratamento, porém, algumas desenvolvem síndrome do pânico.
A síndrome do pânico não tem uma causa definida, mas parece ser uma doença hereditária que afeta principalmente mulheres e que costuma surgir no final da adolescência e início da vida adulta. Pode ser desencadeada por alguns fatores considerados de risco, como: Situações de estresse extremo; Morte ou adoecimento de uma pessoa próxima; Mudanças radicais ocorridas na vida; Histórico de abuso sexual durante a infância; Ter passado por alguma experiência traumática ou doença grave.
Sintomas
Um ataque de pânico implica no surgimento súbito de medo ou desconforto intensos e no mínimo em quatro dos seguintes sintomas físicos e emocionais:
· Dor ou desconforto no tórax
· Uma sensação de engasgo
· Vertigens, instabilidade postural ou desmaios
· Medo de morrer
· Medo de enlouquecer ou de perder o controle
· Sensações de irrealidade, estranhamento ou distanciamento do meio em que viveAgitação ou arrepios
· Náuseas, dores gástricas ou diarréia
· Sensação de entorpecimento ou formigamento
· Palpitações ou frequência cardíaca acelerada
· Falta de ar ou sensação de asfixia
· Sudorese
· Tremores ou espasmos, sintomas geralmente alcançam seu ponto máximo em até 10 minutos e desaparecem em alguns minutos e, por essa razão, o diagnóstico é dificultado. Apesar de 11% da população adulta apresentar crises de pânico eventualmente, o tratamento torna-se necessário quando essas crises se tornam frequêntes, geram uma preocupação constante de novos ataques e consequentemente levam a mudança de comportamento e geram problemas sociais, financeiros e familiares.
Tratamentos com antidepressivos e/ou ansiolíticos e psicoterapia são indicados em pessoas que desenvolvem a “Síndrome do Pânico”.
Apesar dos ataques de pânico causarem sintomas que afetam o coração e outros órgãos vitais, eles não são perigosos, mas são reais para quem passa pelo problema. Tornando muito importante nesse caso, a compreensão e o apoio da família e amigos.

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