6.000 PESSOAS TENTAM ENTRAR NOS ESTADOS UNIDOS ILEGALMENTE PELO MÉXICO TODOS OS DIAS

O aumento nas apreensões de imigrantes indocumentados na fronteira entre os Estados Unidos e o México, em março, levantou alarmes e gerou uma onda de críticas republicanas ao governo Biden. Dados preliminares da administração divulgados pela CNN mostram que o número de detenções na fronteira, em abril, continua elevado, mas parece ter estagnado.

O fluxo contínuo de pessoas na fronteira revela uma luta contínua para o governo, que se apressou em aumentar a capacidade para abrigar os milhares de famílias, crianças e adultos imigrantes que cruzam para os Estados Unidos a cada semana.

Ao longo do mês de abril, o Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP, sigla em inglês) encontrou uma média de pouco menos de 6.000 pessoas por dia tentando entrar no país, de acordo com um funcionário do Departamento de Segurança Interna (DHS, sigla em inglês). Os dados mostram que a imigração ilegal manteve a mesma média em relação a março.

Durante as três primeiras semanas de abril, cerca de 122 mil pessoas foram encontradas pelas autoridades de fronteira.

Na segunda-feira, dia 3, o secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, admitiu que as travessias de fronteira “continuam altas”, mas elogiou o progresso que o governo fez na redução do número de crianças sob custódia do CBP no mês passado. “Os números continuam altos, mas se eles são tão altos quanto março ainda é indeterminado”, disse ele ao programa “This Morning”, da CBS.

Em março, CBP encontrou 171.700 imigrantes, incluindo um número recorde de crianças desacompanhadas. As estimativas do governo interno em março indicavam tendência de alta nos encontros, que deviam subir mês a mês, de acordo com as projeções da época.

Embora o total de prisões em abril ainda não tenha sido finalizado, a aceleração das apreensões parece ter diminuído. Parte do motivo, de acordo com funcionários atuais e ex-funcionários, pode ser o reforço da segurança na fronteira sul com o México. O CBP não comentou o caso. (Fonte: Brazilian Times)