QUEBRA-MOLAS, FAIXAS ELEVADAS OU REPRESAS – ENQUANTO A PREFEITURA NÃO DECIDE O QUE É, O COMÉRCIO PODE SOFRER COM INUNDAÇÕES DAS CHUVAS QUE SE APROXIMAM

Conselheiro Pena – Desde que foram construídos com início em abril de 2020, o centro de Conselheiro Pena está tomado por quebra-molas, que deveriam ser faixas elevadas. Em todas as ruas do centro comercial da cidade onde foram construídos os famigerados, tem causado transtorno a pedestres, veículos e comerciantes locais.

Além do transtorno, os quebra-molas foram construídos sem planejamento, sequer um programa de trânsito que aponte a necessidade da construção de tantos quebra-molas.

Cerca de 60 sacos de cimento foram gastos em cada um. O trânsito que já é complicado no centro, visto que não tem sinalização, não tem semáforos, está cada  vez pior pois os quebra-molas jogam o pedestre para o meio da rua. Como não são faixas elevadas, vários motoristas estacionam em cima deles, e mais uma vez o pedestre é quem é prejudicado.

Agora vem a parte pior,  o espaço entre o meio-fio e o quebra-mola é mínimo e  não deixa fluir o esgotamento pluvial como foi constatado nas últimas chuvas. E o centro da cidade que ja ficou longe de inundações nos últimos anos, corre o risco de ser inundado novamente, enquanto não for tomado alguma providência.

Desde o dia 30 de abril de 2020, o Notícias no Leste, mostrou quando iniciaram as obras do primeiro, que o quebra-mola deveria ser inserido no trânsito como parte de organização e não como única proteção ao pedestre, além da necessidade de sinalização.

No dia 25 de maio de 2021,  em audiência com o então Chefe da Divisão de Transporte Individual e Coletivo da Prefeitura, foi discutido na Câmara de Vereadores na Comissão de Obras  e Serviços Públicos, sobre a situação do trânsito na cidade. Entre os assuntos abordados foram a questão dos estacionamentos, quebra-molas, carga e descarga, mão e contramão e a fiscalização do trânsito. Segundo o Vereador Ronei do Sindicado, presidente da Comissão, Conselheiro Pena precisa adotar uma postura afim de conscientizar e disciplinar a questão da mobilidade urbana. Na reunião, foi firmado o compromisso de ser apresentado uma proposta para contratação de uma empresa que faça um estudo sobre a mobilidade urbana e regularização do trânsito no centro da cidade.

Entramos em contato na prefeitura, e segundo informações de um servidor que não quis se identificar, a administração municipal pretende contratar um serviço de engenharia de trânsito para normatizar o serviço no município, mas até agora nada foi definido.

Os departamentos de trânsito, apontam três fatores principais, que fazem das faixas elevadas uma opção na segurança do pedestre:

  • A melhoria das condições de mobilidade, acessibilidade e segurança dos pedestres nas vias públicas, uma tendência que se consolida;
  • A ampliação da visibilidade dos pedestres durante a travessia, por estarem em um plano mais elevado;
  • A manutenção da velocidade segura dos automóveis na via em qualquer circunstância, mesmo sem a presença de pedestres.
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