POR TRÁS DA CAPA – Por José Nilson**

A chamada Família Tradicional, se tornou uma expressão, popularizada pelas pessoas que se dizem conservadoras e tradicionalistas.
O termo se refere a um modelo de família formada por dois membros principais, um homem e uma mulher, e seus filhos. A mãe e os filhos sendo submissos em tudo ao pai. Assim foi por muito tempo, graças a uma forte imposição machista e patriarcal. A mulher era criada para ser dona de casa, procriar, servir ao homem, sendo obediente aos desejos dele, de forma totalmente anônima e invisível, excluídas das relações sociais, em alguns países ainda é assim.
As mulheres eram subjugadas e expostas às mais diversas formas de abusos e violações de sua dignidade. Não era permitido às mulheres: votar, usar trajes de banho, tomar pílulas anticoncepcionais, jogar futebol, escolher um companheiro, etc.
Até que surgiu a Constituição Federal e a igualdade se tornou possível. No Artigo 5° diz: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
Na prática, pouquíssimas pessoas seguem o molde da chamada Família Tradicional. No desenrolar da história, esse padrão familiar se perdeu, por falta de amor, de respeito, de sabedoria, de humildade, de carinho, de confiança, etc.
O que acontece é um choque entre quem quer impor suas vontades e o outro que sabe que não é assim. No falar, muitos negam as evoluções, más não conseguem esconder. Como conviver com isso? Quando tomados pela moral religiosa, pela delinquência, estupidez, falta de consciência, acabamos por faltar com respeito com o que contraria a sociedade ideal que imaginamos, daí surge a intolerância e os julgamentos que provocam tanto mal, por não reconhecer a lei, que protege a todos.
Quando não somos sinceros, facilmente nos tornamos dissimulados, falsos, do tipo que fala uma coisa e faz outra.
Vivemos um tempo onde se usa de muitas metáforas, figuras de linguagem, com sentindo figurado para fazer comparações, para abafar a existência e assim transmitir a realidade que desejamos.
– Por uma sociedade sem males –

  • José Nilson se declara, Sacerdote, profeta e rei.
  • * Os texto é de inteira responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião do jornal
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