A PRÁTICA DO NEUROPSICOPEDAGOGO SUBSTITUI A AÇÃO DO PROFESSOR? – Por Renata Lopes*

O foco do neuropsicopedagogo não é o aluno, mas o indivíduo, o ser aprendente, na aquisição contínua, dos mais diversos e amplos saberes, no decorrer de toda a vida. Os profissionais da educação utilizam estratégias pedagógicas para alfabetização e aquisição de conteúdo no currículo acadêmico. Além disso, eles estimulam habilidades e competências necessárias para o desenvolvimento cognitivo dos indivíduos.
Enquanto a neuropsicopdagogia se encarrega de focar em outros pontos – interligados ao processo de aquisição do conhecimento, através da competência profissional, na aplicação de testes (não restritos a outras áreas), verificando, transtornos, síndromes ou dificuldades de aprendizagem, e com intervenções estratégicas que estimule ou reabilite esse processo de aprendizagem. Se faz necessário estabelecer contato entre o neuropsicopedagogo, a instituição educacional, que pode se fazer através do professor, pais (família) e o neuroaprendiz, para que assim este processo obtenha uma melhor eficácia e um melhor feedback na evolução da criança. Com essa parceria a consequência será um melhor rendimento escolar.
Sendo assim respondemos com toda a convicção, que “NÃO”, a prática neuropsicopedagogica, não substitui ou neutraliza a ação do professor, pelo contrário, a neuropsicopedagogia é uma área de estudo que somará consideravelmente com o trabalho dos professores.

Neuropisicopedagoga clínica e Institucional. CBO- 2394-40/45. Graduada em Pedagogia.
Pós graduada em Psicopedagogia.
Pós graduada em Neuropisicopedagogia.
Associada à Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia.
SBNPp – 15440.
Cursando Psicologia.