POLÍCIA PRENDE, JUSTIÇA SOLTA? COM 3 KG DE CRACK APREENDIDOS, PREOCUPAÇÃO COM O TRÁFICO AUMENTA NA REGIÃO
CONSELHEIRO PENA, MG – Em mais um duro golpe contra o crime organizado, a Polícia Militar (PM) efetuou a prisão de um casal e apreendeu cerca de 3 quilos de crack na noite de 10 de dezembro de 2025. Contudo, o sucesso da operação é ofuscado por uma crescente preocupação na comunidade: a alta reincidência e a sensação de que o esforço policial é, frequentemente, desfeito pela porta giratória do sistema judiciário.
As prisões, conduzidas pelo Sargento Magela e Soldado Miranda, ocorreram após um rastreamento estratégico.
Foco Policial no Tráfico Desenfreado
A ação teve início com informações que indicavam a entrada de um veículo escuro transportando drogas na cidade. A PM se posicionou na BR-259, próximo ao Posto da PRE, e conseguiu interceptar o carro suspeito na Ilha Lajão após o condutor tentar desviar da fiscalização.
O motorista, um homem de 22 anos, demonstrou nervosismo, e uma busca minuciosa revelou três barras de crack, cada uma pesando aproximadamente 1kg, escondidas sob a roda sobressalente. A investigação prosseguiu até a residência do “ponto de entrega”, onde uma mulher de 20 anos foi encontrada, e mais quatro porções de maconha foram apreendidas.
A Luta de Sísifo da Segurança Pública
Apesar do trabalho de inteligência e da apreensão de uma carga considerável de entorpecentes, as forças de segurança locais e a própria comunidade manifestam frustração com o aumento contínuo do tráfico.
Relatórios de segurança pública e frequentes ocorrências na região, como as recentes apreensões de cocaína e maconha, demonstram que Conselheiro Pena se tornou um ponto estratégico para o escoamento de drogas. A Polícia atua com rigor, mas a alta taxa de soltura de suspeitos em audiências de custódia ou durante o processo — muitas vezes sob alegação de “tráfico privilegiado” — alimenta o ciclo vicioso do crime.
“Nossa maior dificuldade é ver o resultado do nosso esforço desaparecer,” comenta, sob condição de anonimato, um agente de segurança. “Prendemos hoje, cumprimos nosso dever e tiramos a droga de circulação. Mas amanhã, muitas vezes, o mesmo traficante ou um novo está nas ruas para reabastecer o ponto, sabendo que a punição real pode demorar a chegar ou ser branda.”
Os dois autores foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil, e todos os materiais foram apreendidos. A sociedade agora aguarda que, neste caso, o poder judiciário determine o destino final dos acusados de forma a não incentivar a reincidência e a expansão do tráfico que tanto castiga a região.

E triste uma situação dessa os jovens perdendo a vida
A gente não sabe quando isso vai parar está só crescendo cada dia mais pra gente que não viver nesse meio sofre se a justiça não ser rigoroso cada dia pior vamos perder muitos jovens pro tráfico
Dói