RESFRIADO X GRIPE – por Greice Bellice

Greice é enfermeira servidora do município
Greice é enfermeira servidora do município

Culturalmente qualquer espirro é sinônimo de gripe. A pessoa abre a geladeira, ou toma um vento frio, espirra, sente o corpo ruim, o nariz escorre e imediatamente se considera gripada. Isso seria uma gripe ou um resfriado?
Todas as duas doenças são causadas por vírus, mas sua diferença está na intensidade da doença.
Resfriado: Os sintomas se manifestam especialmente no nariz que fica com secreção, entupido, e a pessoa espirra várias vezes durante certo período de tempo, podendo vir acompanhado de uma leve dor de garganta (o paciente diz que a garganta arranha ou arde um pouco), uma discreta febrícula (37º e fração) e um pequenino mal-estar. Quem está resfriado apresenta essa sintomatologia durante três ou quatro dias e ela vai desaparecendo espontaneamente; quem está resfriado não interrompe suas atividades, sejam elas de caráter físico ou intelectual. Apenas o desconforto do nariz incomoda e exige pausas para a higiene nasal adequada.
Gripe: Na gripe, o quadro é diferente. A pessoa obrigatoriamente tem febre que não ocorre em picos isolados e ultrapassa 38,5º, às vezes chegando aos 40º. Quem está com gripe fica vários dias com febre e tem um comprometimento geral importante. Dores no corpo, popularmente descritas como quebradeira, sensação de mal-estar muito intensa, cabeça levemente torporosa comprometem a atividade física e intelectual. Trata-se de uma doença de maior extensão e intensidade, sobretudo para as pessoas debilitadas. A gripe pode causar complicações graves e, eventualmente, morte, o que não ocorre nos casos de resfriados.
Atualmente no Brasil temos disponível na rede pública a vacina contra a gripe para grupos prioritários, sendo eles: idosos (pessoas acima de 60 anos), crianças menores de 5 anos, gestantes, puérperas (mulheres no período de 45 dias após o parto), professores em atividade, profissionais de saúde da rede pública ou privada, privados de liberdade e pessoas com doenças crônicas graves como diabetes, doenças neurológicas degenerativas, etc.
A campanha já começou, caso você encaixe em um desses grupos deve procurar uma Unidade de Saúde com documentos pessoais, cartão de vacina, para professores comprovante de atuação e doentes crônicos comprovante da doença ou receita médica com indicação.

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