VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER – Por Greice Bellice

Greice é enfermeira servidora do município

Todos os dias mulheres sofrem algum tipo de agressão e muitas nem se dão conta, aguentam caladas. Este não é apenas um problema social ou jurídico, se tornou um problema de saúde pública devido aos danos irreversíveis, mas também ao grande número de mulheres acometidas.
Em 2017 uma pesquisa realizada demonstrou que a violência mais comum é a verbal, seguida pela ameaça de violência física e sexual. Mais da metade das mulheres se calam diante da violência, 52%. As agressões mais graves ocorreram dentro da casa das vítimas, em 43% dos casos.
Na maioria das vezes a violência atingem a dignidade e a autoestima da mulher, “paralisando” e a deixando a mercê do agressor. Sem forças para romper as correntes emocionais ela além de ser vitima do companheiro ou homem de grande proximidade acaba sofrendo agressão social por não conseguir sair da situação.
Tapas, socos, atirar objetos, sacudir e apertar os braços é VIOLÊNCIA!
Ameaças, Humilhação, proibir de sair de casa, estudar e viajar ou de falar com amigos e parentes é VOLÊNCIA!
Estupro (inclusive quando ocorre dentro do casamento, quando o marido obriga a esposa a ter relações sexuais), obrigar a mulher a fazer atos sexuais que causam desconforto ou repulsa é VIOLÊNCIA!
Controlar o dinheiro, privar de bens, valores ou recursos econômicos é VIOLÊNCIA!
Rebaixar a mulher por meio de xingamentos, emitir juízos morais sobre a conduta, expor a vida íntima é VIOLÊNCIA!
Central de Atendimento à Mulher: ligue 180. A denúncia é anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Por meio do telefone, a mulher receberá apoio e orientações sobre os próximos passos para resolver o problema.
Denuncie!!! ligue 180

Esta matéria foi visualizada713 vezes

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *