GOVERNOS DE MINAS E DO ESPÍRITO SANTO BUSCAM PARCERIAS PARA TRATAR ESGOTO DE CIDADES ÀS MARGENS DO RIO DOCE

Os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo querem, através de investimentos privados, tratarem todo o esgoto de municípios cortados pela Bacia do Rio Doce. A meta arrojada foi divulgada nesta segunda-feira (17), em Belo Horizonte, durante o lançamento do Plano Estratégico Minas Gerais e Espírito Santo, que envolve uma parceria entre os governos e federações das indústrias dos dois Estados.

O pacto é de uma atuação conjunta junto ao governo federal e o Congresso Nacional para a aprovação da regulamentação de um novo regramento para parcerias público-privadas (PPP). Havendo essa atualização na lei, a ideia é fazer concessões em PPPs do saneamento em toda a bacia do rio, com o tratamento de todo esgoto.

O presidente da Findes, Léo de Castro, concordou que a meta é ousada, mas segundo ele é totalmente factível e urgente. A Fundação Renova, criada pela Samarco para reparar danos da tragédia de Mariana, o que inclui a recuperação do rio, até prevê investimentos em saneamento. Mas agora a ideia é ir além.

“Essa iniciativa de PPPs no saneamento é algo que o brasileiro deveria exigir de forma imediata, por parte do poder público. É uma vergonha a gente estar no século XXI e o Brasil como um todo ter só metade do esgoto tratado. É algo triste. No caso da Bacia do Rio Doce, a Renova já vem dando um apoio importante, mas nós queremos mais celeridade nisso”, afirmou.

Também para a Bacia do Rio Doce, nos dois Estados, o plano prevê a recuperação de 120 mil hectares no Espírito Sano e de 425 mil em Minas Gerais até 2025 por meio de ações de restauração e conservação na vegetação. Os Estados pretendem ainda celebrar convênios para alinhar ações que permitam recuperar nascentes e revitalizar afluentes do rio.

Somando todos os projetos, a carteira o Plano Estratégico MG/ES prevê R$ 56 bilhões em investimentos nos dois Estados. Só no Espírito Santo, essas obras tem potencial para criar 11,5 mil postos de trabalho.

fonte: A Gazeta

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