BURLANDO A VIGILÂNCIA – Por José Nilson*

Questionado do por que da minha preocupação tanto com a política, quanto com a religião, respondi que é pelo fato de que são essas duas ciências que orientam e influenciam a humanidade e partindo de um contexto onde tanto no cristianismo, quanto na política, as informações são superficiais e controladas, o que gera um pensamento curto dos prosélitos e súditos, e estes, por falta de conhecimento e por uma suposta obediência se enchem de medo e pânico, por isso evitam, não buscam maiores informações, preferem defender um ensino, um ponto de vista formatado, pronto e acabado.
O fato de pensar de forma livre e independente incomoda, porém, quem tem uma porção de sabedoria não tem a intenção de gladiar com ninguém, apenas não quer se deixar influenciar nem se dominar por ninguém, nem por nenhum grupo. Adquirir aprendizado, somente vai incomodar quem tem medo de perder o controle.
Normalmente os líderes não gostam de quem pensa. A verdade é que a religião e a política regulam nosso entendimento e comportamento, que não conseguimos pensar além de suas medidas, ao perguntar ou responder, de forma costumeira, usamos uma linguagem religiosa ou política para definir tudo.
No Brasil, a influencia e semelhança entre religião e política é tão estreita, que as bancadas que controlam o Congresso Nacional são conhecidas como bancada da bala, bancada da bíblia e bancada do boi, essas bancadas estão representadas e representam a sociedade, acrescento o judiciário, o mercado, o crime organizado e o agro – negócio, que estão impregnados nessa engrenagem coletiva.
Para quem a salvação das almas é a lei suprema e busca algum conhecimento e liberdade, não dá para ser indiferente e existir sem questionar, duvidar e suspeitar.
O que dificulta sermos humanos e vivermos de forma coerente e irrepreensível, corretos em nossos atos e palavras é a forma de falar e agir de quem está na linha de frente e não tem nenhum compromisso com a vida, mas priorizam dia e noite a sustentação, a perpetuação de uma potestade institucionalizada.
Não podemos esquecer que o líder é a cara de seus liderados, os liderados se tornam semelhantes ao líder, se existem falhas e corrupção, todos são culpados. As orientações das lideranças, corriqueiramente, estão impregnadas de paixões, dogmas, sentimentalismos, misticismo, crendice, superstições, noções sem base na razão e na justiça, que desenvolvem nas pessoas falsas obrigações, temores em presságios, intuições, sinais e a acreditar no sobrenatural, no não explicável.
Daí surgem os mitos, seres fantásticos, super – heróis, superiores à lei, irreais, com super – poderes, modelo exemplar, imortais.
Quem se apega a mitos sente a obrigação de defender e fazer o seu mito o maior, mais forte, a verdade absoluta, para isso utilizam da polarização, da mentira e da violência.
– Por uma sociedade sem males –

  • José Nilson se declara, Sacerdote, profeta e rei.
  • * Os texto é de inteira responsabilidade de seus autores enão representam necessariamente a opinião do jornal
Esta matéria foi visualizada1.028 vezes

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *