REABILITAÇÃO PROTÉTICA EM PACIENTES APÓS MAXILECTOMIA PARCIAL: DESCUBRA AS VANTAGENS DESTE APARELHO E QUEM PRECISA!

A Prótese obturadora palatina é uma opção de tratamento utilizada para reabilitar o sistema estomatognático.
É sabido que os pacientes que os pacientes que apresentam deformidades adquiridas ou congênitas necessitam obrigatoriamente de uma reabilitação protética para inserção no convívio social.
Doenças como câncer de cabeça e pescoço podem ter como tratamento de escolha a cirurgia, na maioria das vezes extensa, além de tratamento complementar com radioterapia e, ou, quimioterapia, todos juntos ou isolados podem impactar negativamente hábitos de vida diária do paciente.
Dentre os defeitos esperados após uma ressecção cirúrgica como a maxilectomia, estão a comunicação buco sinusal, perda de suporte labial, perda de dentes e, ou, ossos de suporte dentário, deformidade do contorno facial, sendo necessário a substituição dos tecidos perdidos para melhorar a qualidade de vida destes indivíduos.
A cirurgia plástica corretiva nesses casos é difícil de ser prevista e enxertos teciduais ou retalhos ainda podem esconder casos de recidiva tumorais em estágio inicial. Sendo assim a prótese obturadora palatina é uma opção de tratamento utilizados para reabilitar o sistema estomatognático.
PARA QUE SERVE A PRÓTESE OBTURADORA PALATINA?
Este tipo de prótese tem a função de reabilitar as perdas de funções de tecidos de suporte, com o propósito de dar conforto e estética ao paciente.
QUEM PRECISA DA PRÓTESE OBTURADORA PALATINA?
Pacientes que nasceram com a deformidade e doentes com câncer de cabeça e pescoço que sofreram maxilectomia.
ONDE ESTE PROCEDIMENTO É REALIZADO?
Em consultório odontológico com o dentista e protético que estejam habilitados para o procedimento.
QUAIS PROBLEMAS ELA RESOLVE?
A reabilitação protética resultante da maxilectomia possibilitam a separação das cavidades nasal e bucal por meio de remodelação e reconstrução do contorno palatino além de melhorar a estética, mastigação, deglutição e fala do paciente. Possibilitam ainda, a proteção da área de tecidos moles contra traumas e acúmulo de resíduos, além de restaurar o contorno do tecido médio da face impactando diretamente na melhoria da qualidade de vida do paciente.

Dra. Fernanda Gonzales
Cirurgiã dentista – Especialista em Endodontia e Odontologia Hospitalar (USP/ BAURU)

Conveniada Polícia Militar de Minas Gerais

Esta matéria foi visualizada479 vezes

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *