TERCEIRA VIGILIA – Por José Nilson*

Vivendo e sobrevivendo neste mundo dominado por seres sapienciais, chamados de humanos, cada qual com suas capacidades, individualidades, defeitos e qualidades, todas as ambiguidades e tudo mais que acaba por descaracterizar o humano em nós, pois tudo que fazemos é para atender algum interesse ou necessidade pessoal ou de grupos.
Usamos de nossas posições para beneficiar alguém, que por algum motivo, determinamos como mais importante do que os outros. Os meios que utilizamos para alcançar um fim, nem sempre são claros, usamos de palavras, mais para omitir do que para anunciar a verdade. Dispomos de pouco esforço para controlar nossos maus hábitos, tanto que, na maioria das vezes, quando percebemos, já falamos ou já fizemos, depois tentamos nos justificar. O que poderia modificar e melhorar nossa relação uns com os outros, é o amadurecimento espiritual, que é medido pelo comprometimento com a defesa da vida de qualquer pessoa e em qualquer situação.
Um dos caminhos para conseguir esse amadurecimento é a leitura, entendimento e principalmente a prática do Evangelho, que é a vivência do amor atitude. Pena que em muitos anúncios falta sinceridade e falta de exigência do cumprimento. A frequência, po si só, se tornou a prática do Evangelho. Há uma abundância de discursos sobre o Evangelho, bem ensaiados, porém em sua maioria, desconexos da realidade. Pior, a pessoa que transmite a mensagem, fala de forma artificial, por não querer se comprometer com a verdade, se apresenta unicamente como narrador de fatos históricos e não como alguém chamado para promover a transfiguração de si e de outros. O anúncio do Evangelho não é para massagiar o ego dos ouvintes, más prepará-los para viver fazendo o bem, na segunda-feira, na terça, na quarta, na quinta, na sexta, no sábado e no domingo. No Evangelho de Mateus, capítulo 5, verso 20, Jesus disse à multidão e aos discípulos: Se a justiça de vocês não for maior que a justiça dos Mestres da Lei e dos Fariseus, vocês não entrarão no Reino dos Céus. No Sermão da Montanha, Jesus está apresentando um manifesto do Reino. Era preciso naquele tempo e é necessário hoje, superar a mentalidade de pessoas que falam uma coisa e fazem outra. Para dizer: precisamos praticar o que falamos e falar aquilo que praticamos, para não cairmos em contradição. – Por uma sociedade sem males –

  • José Nilson se declara, Sacerdote, profeta e rei.
  • * Os texto é de inteira responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião do jornal

 

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