INTERVENÇÃO – Por José Nilson*

Lendo o capítulo 12 do Profeta Ezequiel, percebi que a intenção de controlar e monopolizar Deus é antiga. Porém, qualquer pessoa que tenha a coragem de pensar de forma livre, com a liberdade de Jesus, logo entenderá que um Deus que tudo criou, que é onisciente, onipotente e onipresente, jamais, repito, jamais deixaria ser controlado, dominado e manipulado por sua criatura, se existe um Deus escravo do ser humano, este Deus é falso, repito, esse Deus é falso, foi inventado pelo ser humano e não merece nenhum crédito. Deus é Espírito, Deus é força, é impossível, inimaginável o ser humano extremamente limitado ao tempo e ao espaço, miserável por opção, aprisionar um Deus assim.

Existe a possibilidade de prender um Espírito, é possível controlar uma força? Esse delírio mirabolante faz parte da soberba e da arrogância que desumaniza o ser humano, que não aceita mais ser igual a Deus, se coloca maior do que Deus. Não falamos isso abertamente, porque nossa maldade, hipocrisia e dissimulação não permitem, mas nossas palavras e atitudes, por mais envernizadas de humildade e santidade que pareçam, revelam esse ar de controle o tempo todo. Quando falo em liberdade segundo Jesus, preciso levar em consideração que não fomos treinados para viver na liberdade de filhos e filhas do Deus Criador, revelado em Jesus, isto é, andar com as próprias pernas, raciocínio crítico, assumindo as consequências das nossas escolhas, pelo contrário, fomos treinados para sermos tele- guiados, bonecos de mamulengo, robotizados, sempre sob a vigília e controle de alguém. O Profeta Ezequiel, se encontrava fora do território de Israel, mesmo assim não deixou de alimentar a consciência dos exilados. Ocorreu uma ruptura com a profecia bíblica, uma vez que as ações de Deus eram restringidas aos limites de Israel.

– Por uma sociedade sem males –

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