FINGINDO DE ÉGUA – Por José Nilson

José Nilson é Servidor Público Municipal
José Nilson é Servidor Público Municipal

Livre nele e por ele, que não criou religião e não está preso à templo, declaro que meu objetivo é dá ao pessoal sanidade mental, para que se libertem dos sistemas e vivam no espírito de Jesus. Nesta oportunidade declaro que me alimentando do Evangelho de Mateus, entendi que ele escreveu para todos os judeus, convertidos ou não. Os judeus pensavam que Jesus tinha vindo somente para eles. Eles não aceitavam a ideia de que Jesus era para todos, devido ao patriotismo extremo. Mateus era judeu, mas era rejeitado, tido como pecador, devido à sua profissão, cobrador de impostos. Os judeus tinham apego extremo à lei do templo: Apresentavam o sacrifício pela remissão dos pecados, mas suas condutas eram más. O cumprimento do ritual era maior que qualquer ato caritativo. Hoje, não é diferente, a história se repete, o negócio é frequentar o templo, apresentar o sacrifício que é o dízimo e comer o pão sagrado, dei o dízimo, meus pecados foram devidamente pagos, já não devo mais nada. Não sabendo porém que, quem devolve o dízimo é também responsável pela sua aplicação. Fazem do pão sagrado uma maquiagem para qualquer pecado, antídoto para qualquer enfermidade ou deficiência e alimento para a resistência ao projeto de Deus, que é fazer a sociedade solidária, justa e igualitária. Porém os atos pecaminosos continuam, de modo que o pecado não para, é um eterno frequentar o templo, devolver dizimo, comungar e praticar o mal. Essa é a dinâmica do negócio. Uma infelicidade perene. Isso tem nome, é safadeza. Servir Jesus é onde eu estou, em todo tempo e lugar, é no ESPÍRITO, na ALMA, de dentro para fora, sem medo de se comprometer. Paulo VI disse que ir ao templo é importante, mas nossa ação primeira é na sociedade. O que acontece é que quem cumpre alguma função ou se faz presente no templo já se sente justificado. É mais um engano. Na carta de Pedro, capítulo 4, verso 8, está escrito: Antes de tudo, mantende entre vós uma ardente caridade, porque a caridade cobre a multidão dos pecados. A justificação não vem por uma performance no templo, más pela pratica de todo tipo de obra boa. Isto sim, é glorificar a Deus, é adorá-lo em espírito e em verdade. Quem entendeu isso, entendeu tudo, quem não entendeu isso, não entendeu nada.
– Por uma sociedade sem males –

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