DRA. KAROL HENRIQUES – MEDICINA HUMANIZADA/ CUIDADO INFANTIL/ANSIEDADE E DEPRESSÃO

VOLTA ÀS AULAS COM SEGURANÇA – Por Dr. Karol Henriques

Em 2020, as escolas foram as primeiras a serem fechadas e as últimas a reabrirem, quando, mais tarde, evidências científicas mostraram que as crianças não têm um papel importante na cadeia de transmissão.
A maioria dos países, especialmente da Europa, que está voltando a endurecer as medidas de restrição, decidiu que, agora, as escolas serão as últimas a serem fechadas. “A criança não é a vilã.
Mas, se as escolas realmente forem reabertas, isso deve ser feito com parcimônia, cuidado e de forma progressiva.
Mas não basta que apenas a escola tome os devidos cuidados, a participação da familia é indispensável para um ambiente seguro.
Os responsáveis pela criança devem ensiná-la sobre a importância da higiene: lavagem das mãos, não compartilhar objetos, cobrir a boca quando tossir, usar máscara e álcool gel quando estiver fora de casa.
Os pais devem estar sempre muito atentos a qualquer sintoma, principalmente respiratório, como uma tosse, uma simples coriza, temperatura um pouco mais alta, um mal estar qualquer ou mesmo sintomas do trato digestivo, como diarréia.
Nesse caso, deixe a criança em casa, para evitar que ela dissemine a doença na escola.

  • Medicina Humanizada – CRM 58486
  •  O texto é  de inteira responsabilidade de sua autora e não representa necessariamente a opinião do jornal

DICAS PARA MANTER SUA SAÚDE MENTAL DURANTE A PANDEMIA- Por Dra. Karol Henriques*

1 – Cuide da alimentação.
Comer bem não tem a ver apenas com a boa forma física, mas com o bem-estar geral. Opte por um cardápio variado e equilibrado.

2 – Pratique atividade física.
Colocar o corpo em movimento de forma regular também contribui para a saúde emocional.

3 – Priorize o sono.
É muito importante dormir bem, tendo uma boa rotina de sono. Noites mal dormidas colaboram para agravar os transtornos mentais/emocionais.

4 – Tenha momentos dedicados às pessoas queridas.
É importante conviver com amigos e familiares.

5 – Reserve um tempo para o esporte e lazer.
Faça atividades que te deixem felizes, como passeios, encontros com amigos, cinema, ler bons livros, sair para dançar, entre outros.

6 – Esteja em contato com a natureza.
Faz bem para o corpo e para a mente estar ao ar livre, conectando-se ao meio ambiente e escapar um pouco da rotina puxada do trabalho e da casa.

7 – Procure algo que lhe dê prazer.
É muito saudável ter alguma atividade diferente na rotina. Escolha algo com que tenha afinidade ou mesmo que sempre teve vontade de praticar e nunca teve coragem. Pintura, dança ou algum esporte são alguns exemplos.

8 – Desenvolva sua fé.
E isso independe de crença/religião. A fé está ligada à forma como nos relacionamos com o mundo e com as pessoas, ao otimismo, a crer na vida e em algo que tenha significado para você.

9 – Conheça a si mesmo.
Existem várias formas de se conhecer como terapias, psicanálise, bodytalk, teatro, atividades lúdicas, etc.

10 – Ajude o próximo.
Pode ser um vizinho que precisa de ajuda ou um trabalho voluntário. Fazer o bem faz bem.

 

  • Medicina Humanizada – CRM 58486
  •  O texto é  de inteira responsabilidade de sua autora e não representa necessariamente a opinião do jornal

PRECISAMOS FALAR SOBRE DEPRESSÃO PÓS PARTO – Por Dr. Karol Henriques*

No Brasil, o transtorno atinge uma em cada cinco mulheres. O quadro pode se iniciar logo no primeiro mês de vida da criança ou até um ano depois. Cerca de 50% dos casos, na verdade, começam ainda na gestação, só que não são detectados.
Os indícios centrais do problema no pós-parto são os mesmos de qualquer depressão: perda de motivação e prazer, além de uma sensação permanente de vazio e melancolia, tristeza intensa, choro e sensação de arrependimento com a gravidez.
A falta de vitalidade torna a tarefa de cuidar do bebê mais difícil do que já é, causando sofrimento extra.
Pode haver sensação de incapacidade e até desinteresse pela criança.
Quando há o tratamento, são grandes as chances de a pessoa se recuperar e sair fortalecida.
Ajuda familiar, orientação profissional e suporte de grupos de mães podem contribuir para a adaptação às mudanças drásticas dessa fase. Procure ajuda, não se cale, não sofra sozinha!

  • Medicina Humanizada – CRM 58486
  •  O texto é  de inteira responsabilidade de sua autora e não representa necessariamente a opinião do jornal

OBESIDADE INFANTIL – Por Dra. Karol Henriques*

O aumento do poder aquisitivo das famílias, a falta de educação alimentar dos pais e o avanço da tecnologia entre os jovens estão entre as principais causas para a explosão da obesidade infantil em todo o mundo.
O fato das novas gerações estarem constantemente rodeadas de tecnologia também preocupa, pois isso faz com que as crianças e adolescentes fiquem sentados na maior parte do tempo.
As famílias brasileiras costumam consumir muita carne, pouca fibra e muito açúcar. Muitas vezes o café da manhã, o almoço e o jantar são parecidos, com pouca variedade de alimentos e escolhas pouco saudáveis. Se toda a família come assim, como querer que a criança mude?
Para auxiliar na reeducação de crianças obesas, o trabalho com a família pode incluir sugestões de novos ingredientes para a lista de compras e incentivar a participação delas nas escolhas de produtos no supermercado ou na feira.
Acima de tudo não se deve esquecer que os hábitos alimentares das crianças são o espelho da alimentação dos adultos. Se as famílias desejam que os filho bebam mais água, por exemplo, não podem ter sucos e refrigerantes sempre à disposição!
Após a mudança alimentar dos pais, as crianças conseguem acompanhar sem muita dificuldade. Mas é preciso ter paciência. São necessários pelo menos três meses para que todos sintam as primeiras mudanças no corpo e comecem a trilhar um novo caminho rumo à qualidade de vida. O sobrepeso na infância é um dos principais fatores de risco para a obesidade na adolescência e na vida adulta.
A situação é tão grave que muitas crianças hoje já estão sofrendo de doenças decorrentes da obesidade que até pouco tempo atrás afetavam apenas adultos, como altas taxas de colesterol e triglicérides, hipertensão arterial e reumatismo. Isso sem contar nos casos de desnutrição ligados à obesidade e todos os problemas psicológicos que podem afetar os jovens com sobrepeso.
A obesidade é hoje um dos problemas de saúde que mais prejudicam a qualidade de vida das pessoas. Começar a preveni-la desde a infância é essencial para que possamos vencer essa batalha. Quanto menos crianças obesas tivermos hoje, menos adultos doentes teremos que tratar no futuro. Pense nisso!

  • Medicina Humanizada – CRM 58486
  •  O texto é  de inteira responsabilidade de sua autora e não representa necessariamente a opinião do jornal
Esta matéria foi visualizada1.327 vezes

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *