CRIANÇA DE APENAS 8 ANOS É AGREDIDA PELO PADRASTO NO BENEVIDES
Conselheiro Pena – Uma criança de apenas 08 anos foi vítima de agressões e maus tratos na tarde do dia 06/07, no bairro Benevides, apresentando vários hematomas e lesões pelo corpo.
Uma testemunha chamou um Conselheiro Tutelar e a Polícia Militar quando viu a criança naquele estado. O autor das agressões contra a criança, que seria o seu próprio padrasto, ao perceber que a testemunha havia chamado a Polícia começou a ameaça-lo de morte.
Os militares conseguiram identificar o suspeito, W. B. B. 26, e o detiveram, encaminhando para o quartel da Polícia para providência dos registros necessários. Enquanto isso, a mãe da criança, foi até o quartel dizendo que teria tomado conhecimento do acontecido com seu filho. Ao ser questionada pelos militares, onde estaria quando os fatos ocorreram, e segundo a Polícia ela disse que teria saído para trabalhar e deixado seus 3 filhos ( de 08, 06 e 04 anos) sob o cuidado de uma baba, até a chegada de seu marido e padrasto das crianças. Os militares foram de encontro à suposta Babá, juntamente com a representante do Conselho Tutelar.
A criança foi encontrada na casa da mãe da Baba. O menino disse à conselheira tutelar, que o autor das agressões seria seu padrasto e que o motivo seria porque ele havia quebrado uma janela e o box do banheiro, corrido no dia anterior e que não havia falado nada para a mãe por medo do padrasto.
O garoto, segundo a PM, relatou ainda que já apanhou várias vezes de seu padrasto, apresentando várias lesões no corpo . A criança foi encaminhada para a casa da avó paterna, que ficou responsável pela guarda da criança até as demais providências adotadas pelo Conselho Tutelar.
Segundo a Polícia o padrasto e suspeito, disse aos militares que na quinta-feira, quando chegou em casa por volta das 17h, tomou conhecimento de que seu enteado havia quebrado a janela e o box do banheiro e que, devido a isso, como forma de correção, bateu na criança com um cinto causando-lhe lesões pelo corpo e teria dito à mãe da criança, que a correção teria sido um pouco além da conta.
A Mãe da criança, C. M. B., negou ter tomado conhecimento da gravidade dos fatos, e que ainda não tinha percebido as marcas pelo corpo de seu filho e nem que o garoto vinha sofrendo agressões constantemente.
O Conselho Tutelar passou a acompanhar a situação de perto afim de tomar as providências necessários.
Apesar da identificação do suspeito, da prova de que a criança foi agredida e maltrata, fato este ocorrido em outras ocasiões, o suspeito não pode ser preso, pois já não estava mais em flagrante delito.
Equipe de Militares: Sgt Junio Siva e Sd Samuel de Laia