INCOMPARÁVEL – Por José Nilson*

Jesus sempre dignificou as mulheres, em uma época que as mulheres não podiam nem se quer falar com um homem em público. Jesus foi diferente da maioria dos homens daquele tempo.
Algo que chama a atenção, tanto para aquele tempo, quanto para hoje, é a liberdade com a qual Jesus conduziu seu ministério, sendo ele o Deus encarnado, chamou quem ele quis, aproximou e deixou aproximar, tocou e deixou ser tocado, sem olhar condição, alguém pode dizer: mas ele é Deus! É verdade, mas ele nasceu debaixo da Lei. Tanto que no Evangelho segundo Mateus 5, 17-19, Jesus diz: não penseis que vim abolir a Lei e os profetas. Não vim para abolir, mas para dar lhe pleno cumprimento! Em verdade eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo se cumpra. Diferente de nós, Jesus não fingia obedecer a Lei, ele deu à Lei pleno cumprimento, isso o torna inigualável, essa é a diferença. Em Romanos 8, 10 está escrito: o amor não pratica o mal contra o próximo.
Portanto, o amor se materializa no cumprimento da Lei. Exatamente por cumprir a Lei, Jesus foi odiado, por humanizar as relações, dar dignidade a quem não tinha, devolver àqueles que tiveram a dignidade roubada ou arrancada, e nós cristãos, batizados, estamos fazendo o que Jesus fez? Vejo muitos cristãos falando de muitas coisas, se envolvendo em muitas questões bastante complexas, porém sem nenhuma base, sem se informar, para poder construir um raciocínio lógico, também não há preocupação em humanizar as relações e nem devolver dignidade.
A grande diferença é que nosso amor é direcionado, condicionado, fracionado e limitado por uma combinação de fatores, enquanto Jesus ama a todos igualmente e incondicionalmente. Para termos alguma simpatia por uma pessoa, não me atrevo a falar de amor, falo em simpatia, para isso a pessoa tem que se converter aos nossos padrões, modo de ser, de comportar, de se vestir, de ouvir música, assistir TV, frequentar lugares, nós queremos determinar e controlar a pessoa. Um amor que não respeita as escolhas do outro, não é amor, é imposição.
Amar, não é só quando oferecemos ajuda, amamos quando respeitamos, quando cuidamos, não dificultamos a vida do outro, deixando a pessoa em paz, não caluniando, não julgando, não condenando, não odiando, tudo isso são formas de amar, foi assim que Jesus amou.
Enquanto cristãos batizados, nossas atitudes devem ser semelhantes às dele. Caso contrário, somos mentirosos anátemas, isto é, malditos. – Por uma sociedade sem males –

  • José Nilson se declara, Sacerdote, profeta e rei.
  • * Os texto é de inteira responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião do jornal
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