ALZHEIMER – Por Jose Nilson*
O Evangelho de Marcos, capítulos de 7 a 11, mostra que a pregação de João Batista é uma grande advertência: Arrependei – vos porque o Reino do Céu está próximo! Essa é voz daquele que grita no deserto. Ele disse que batizou com água, um batismo de arrependimento, mas que virá alguém que batizará com Espírito Santo: No Sacramento do Batismo, o pecado original é apagado e o fiel recebe “o poder de viver e agir sob a moção, isto é, ação e pelos dons do Espírito Santo”. Um dos sinais mais fortes de quem vive esse batismo é o de agradar a Deus em tudo que faz.
Esse agradar a Deus em tudo que faz, mexe com a consciência e o juízo de algumas pessoas, aqueles e aquelas que ainda não se entregaram à banalidade, à perversidade, à aceitação e normalização do crime, em ser excessivamente tolerante com ações maldosas, viver enamorando com o pecado, com isso ficando indiferente diante das ações pecaminosas e maldosas, acaba vivendo em conformidade com o mal, não dando conta mais de separar o que é bom do que é mal e assim acaba por beneficiar o transgressor, pessoas que não respeitam as Leis e nem as regras.
Acha que tudo está certo, que tudo pode, e que não precisa mudar nada, se torna mais um no e do meio. Por isso conversão a Deus tem que ser objetiva, propositiva, com finalidade, com vontade de desenvolver, evoluir espiritualmente, até se tornar uma pessoa humana, para isso é necessário ir além de uma conversão subjetiva, segunda a minha vontade e do meu jeito. Cabe a seguinte pergunta: O que está acontecendo, sobre tudo com a dimensão da evangelização? Que não está conseguindo conduzir as pessoas a uma evolução espiritual, nem mesmo de quem anuncia o Evangelho?
João dizia: Deem frutos que mostram o arrependimento de vocês! A pregação de João era ousada, corajosa, propunha confronto entre o conhecimento e a prática, entre a fé e ação. Os fariseus religiosos mostraram e mostram que não adianta saber e decorar as Leis de Deus, é preciso praticá-la em defesa da vida. Hoje muitos se apresentam como intérpretes da Bíblia, outros e outras se apresentam como modelos de vivência cristã religiosa, mas se formos olhar bem de pertinho, friamente, vamos perceber que as atitudes e palavras estão longe da Lei de Deus.
Quatro coisas que João Batista tinha e que faltam hoje, verdade, firmeza, sinceridade e propósito, combatendo o pecado, os erros e incentivando o arrependimento, isso sem temor e sem querer honras, aliás, o testemunho é luta, conflito, resistência. Quer saber qual é a honra, o privilégio? É guardar a fé! Na 2ª Carta a Timóteo 4, 7 – 8, São Paulo diz: Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé. Agora só me resta a coroa da justiça que o Senhor, justo juiz, me entregará naquele dia.
Para nós que somos imediatistas, queremos tudo agora, nos falta a fé e a certeza de Paulo.
– Por uma sociedade sem males –
* José Nilson Rodrigues
– declara-se É Sacerdote, Profeta e Rei