ACOMPANHAR JESUS É COISA PRA MACHO – Por José Nilson

José Nilson é Servidor Público Municipal
José Nilson é Servidor Público Municipal

Livre Nele e por ele. Que não criou religião. Não registrou nenhum CNPJ, não pregou placa nenhuma, apenas anunciou um Reino. Essa é a verdade que os de vida dupla não aceitam. Caso queira, leia a Bíblia, sobretudo os evangelhos e conhecerás a proposta de Jesus. Só para contrariar, um dia de sábado, conforme seu costume, estando ele em uma assembleia de Israelitas, abriu o livro do profeta Isaías, tendo encontrado o texto desejado proclamou: O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Notícia aos pobres; enviou – me para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor. Eis que enquanto caminhavam, um homem disse a Jesus: “Senhor, seguir-te-ei para onde quer que vás”. Jesus disse: “As raposas têm covas e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”. Enquanto que os ministros cuidam afinco da empresa, cheios de poderes, alojados em mansões luxuosas; castelos refrigerados, roupas finas, salários, pagamentos extras, comida de primeira, plano de saúde, carros e uma porção de outras mordomias que eles bem sabem e não abrem mão. Diante disso proponho: Vamos assumir a finalidade para a qual fomos criados, isto é, fazer o bem, não em nosso nome, mas em nome de Jesus, de forma gratuita, somente por amor e pelo bem do outro. Hoje está tudo corrompido, tudo é relativo, só se faz memória. Jesus se tornou um nome usado para animar e dar credibilidade a encontros, homenagens e atos públicos. Os discursos em torno de seu nome são sempre delicados, brandos, ternos e meigos. Só quero lembrar que enquanto brincamos de cristianismo, a divida social de cada um de nós só aumenta. Lembro ainda que aqueles que estão na linha de frente pecam pela duplicidade e corrupção ativa; os seus assistentes pecam pela duplicidade e corrupção passiva. Enquanto isso tenho que suportar uma gazela histérica, grasnando: Falar mal da Igreja é falar mal de você mesmo!!! Não vou entrar no jogo dela. Igreja é cada um de nós. No entanto o que eu faço é apontar as mazelas e desvios de conduta daqueles que deveriam se despojar de si mesmos e testemunhar Cristo servo e simples. Deveriam me agradecer. O que falta é radicalidade evangélica. Jesus já dizia: Se a tua mão ou o teu pé te levar a pecar, corta-os; melhor é entrares na vida, mutilado, do que, tendo as duas mãos ou os dois pés e seres lançado no fogo eterno. Por isso entre religião e Jesus, eu fico com Jesus. Troco os enganos humanos pela verdade que é Jesus. Os religiosos precisam entender que a humanidade está pagando caro por brincar de cristianismo. Eles precisam entender que ter fé é pisar no chão do evangelho é acreditar e ser fiel a Deus.

– Por uma sociedade sem males.

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